Os anos da minha vida

Hoje sentada no meu belo tapede vermelho revendo algumas fotos, parei pra pensar quanto tempo ja passou desde que vim a esse mundo, pelo que minha mãe conta fui um bebe pequeininho e fragil, que até ela mesma tinha medo de cuidar, porque achava que me quebraria com suas mãos grandes e fortes, muita gente dizia que eu não ia "vingar" (crescer, desenvolver), mais com o carinho e amor recebidos dos meus pais e parentes, pude me tornar uma criança beem feliiz e um pouco arteira como todas as crianças.

Aos 4 anos me queimei com feijao, minha mãe tinha acabado de tirar do fogo e colocou na mesa pra almoçarmos e eu bati o braço sem querer e aquele feijão fervendo caiu todo sobre o meu peito, fazendo assim uma enorme bolha, me recordo que aquilo doeu muitoo, e que sofremos varios meses com aquela queimadura.
Aos 6 anos descobrimos uma forte infecçao urinaria, que acarretou em desnutriçao e baixo peso, a medica disse que mais um pouco o caso ficaria mais grave, fiz um tratamento com varios antibioticos e vitaminas, não precisei ficar internada mais tive que ter uma rotina de alimentação e cuidados bem rigorosos. E minha recuperação graças a Deus foi um sucesso.
Aos 7 anos vi o meu mundinho de paparicos , presentes e pricesinha desabar, com a chegada de um irmão mais novo, aquilo na minha cabeça seria o fim. Quando o Rafa(meu irmão mais novo) chegou da maternidade eu não quiz ve-lo, mais todos estavam la para paparicar e mimar aquele sersinho que estava roubando toda atençao que era só minha, e não o vi por pelo menos 1 semana, mais depois de tanta conversa com meus pais e alguns amigos adultos, pude perceber que eu sempre seria a pincesinha do papai e da mamãe, a unica menininha da familia, aquilo sinceramente me deixou mais aliviada.
Aos 11 anos dei o meu primeio beijo, a que sensação estranha, não sabiamos direito o que fazer e ficamos tão nervosos e que foi um fiasco, e sinsaramente nao foi um dos melhores.rs.
Aos 16 anos tive meu primeiro amor, aqueles de arrancar suspiros,e de ver o mundo todo colorido, ele não era o cara mais lindo do mundo, mais sentia que tambem me amava, e que eramos felizes juntos, ficamos 1 ano juntos sem meus pais e os pais dele saberem, mais depois de um certo tempo ele se afastou e eu fiquei sem entender absolutamente nada, sofri e chorei muito jurei a mim mesma que jamais amaria outra vez. Depois disso mudei de cidade conheci pessoas novas e acabei guardando ele apenas na memoria, reencontei com ele depois de algum tempo, e fui descobrir que ele se afastou por influencia dos amigos, me pediu pra voltar, mais dai ja nao tinha mais aquele sentimento entao viramos amigos.
Aos 17 anos pude conhecer os melhores amigos que ja tive, nós quatro, "o quarteto fantastico" como gostavamos de nos chamar, nao nos desgrudamos por varios anos, como se nada tivesse sentido se faltasse um de nós, eramos inseparaveis. E eu me divertia tanto, me recordo das sessoes de fotos, das tardes no sitio, de como agente se divertia com tão pouco, e de como eramos felizes assim. Mas por coisas da vida nos separamos, hoje ja não nos vemos com tanta freguencia, ja nao fazemos coisas juntos, e restam apenas as lembraças, das risadas, dos momentos, mais continuam sendo os melhores amigos que ja tive, sem duvidas vão continuar sendo, aqueles que sempre vou lembrar.
Aos 20 anos tive o primeiro namorado, ou melhor, o primeiro que papai e mamae conheceram rs. Mas que não durou muito tempo, foram os 8 meses mais lindos da minha vida, aprendi muito com ele, tive momentos maravilhosos e unicos e que nao saberia descrever nunca, e dos quais jamais vou esquecer, pena ter acabado daquele jeito tão assim, sem sentido, mais eu sei que o sentimento existiu e que eu tambem fui especial pra ele,e pra familia tambem, não é atoa que a avó dele me considera até hoje..(eu devo uma visita a ela, lembrei disso rss). Foi neste ano tambem que descobri o quanto eu gostava de uma outra pessoa, mais que nao vou comentar, apenas que eu amei e amo muito.
Aos 22 anos fui morar fora de casa (curitiba) foi o ano de que eu chamo de extravazar, de fazer o que tivesse na cabeça, de ser o que eu nunca imaginei que seria, de experiencias fortes e marcantes, um ano que classifico como, o ano perdido. Eu freguentei varias baladas, em algumas tinha até entrada VIP, eu bebi todas, eu dancei muito, eu beijei muitoo, causei horroreis, chegava altas horas, minha vida era uma balada 24 hrs, chegava em casa do serviço e era cerveja e churras' até o dia amanhecer, e nos fds nem em casa aparecia, era bom me sentir livre. Eu tive uma "amor" nesse meio tempo, uma pessoa que gostou realmente de mim que se pudesse buscaria a lua só pra me dar, mais que eu nao soube dar valor, só pisei, humilhei, ignorei, fiz de tudo pra que me odiasse, mais que nao resultou em nada, mesmo com os seus muitos defeitos ele é tão maravilhoso (hj eu o classifico assim) ele nunca deixou de me amar, e sei que ainda tem o mesmo sentimento. Mais nada dessas coisas foram bastante pra mim, ao mesmo tempo que me sentia livre, me sentia presa nas coisas do mundo, como se eu nao enchergasse nada Alem de mim mesma, como se eu nao fosse eu mesma.
Foram tantos os momentos que ja vivi, pessoas que passaram em minha vida, momentos e pessoas dos quais eu nao citei, mais que estao bem vivos na minha memoria e no meu coração. E hoje aos 23 anos estou de volta a miinha cidade, morando com meus pais novamente, e me recordo com uma certa saudade de alguns desses momentos, alguns desses momentos dói, machuca, e me fazem chorar, outros preferiria não ter vivido, e muitos adoraria reviver. Eu ainda continuo aquela menininha fragil que tanto precisava de atençao, que amou e descobriu que o amor nem sempre são flores, que mesmo dizendo que desistiu de amar, la no fundo ainda acredita no amor, e que ainda ama, que mesmo que tenha quebrada a cara inumeras vezes ainda continua aqui de pé e pronta pra novos desafios, novas historias, novos romances. Eu posso cair, me esfolar, doer inteira e até sangrar, mais se eu puder levantar, nada nesse mundo vai me fazer desistir de tentar novamente. E tentar sempre!

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